segunda-feira, 27 de abril de 2009

O meu cão não se tem sentido muito bem. Bem sei que ele é velhinho e que tenho de estar preparada para que o pior aconteça, mas não estou. Dei inclusive por mim a pensar em algo que talvez choque algumas pessoas, dei por mim a pensar que estou mais preparada para a morte da minha avó do que para a morte do meu cão. Não consigo sequer pensar que poderá morrer. Não sei sequer se eu aguento. Tenho medo só de pensar. Foi um amigo escolhido quando era criança e estava perto em todos os momentos da minha vida. Não precisou de falar, nem de saber do que eu falava (mesmo que quisesse acho que não conseguiria) bastou estar por cá. E espero que continue por cá durante muitos anos, porque ele é insubstituível.

3 comentários:

  1. Podes sempre tentar estar com ele o máximo que consigas para assim, reteres na tua memória as mais belas recordações dos tempos que passaram juntos!!!

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  2. Eu num ano despedi-me de 2 cães, um com 16 anos (morreu de velho) e uma cadela com 15 que ficou doente e só aguentou a doença 2 dias.

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  3. O meu cãozito já entrou na reforma há algum tempo. Já lá vão os tempos em que corria feito doido à volta da casa. Agora anda sempre devagar e às vezes tem mesmo dificuldade em segurar-se nas patas de trás. Já não mostra aquele ar sorridente de boca aberta como quando era novo. Custa-me bastante vê-lo assim e percebo-te de todas as maneiras. Eles são os nossos amigos mais fiéis. Tiveram ao nosso lado nos bons e nos maus momentos e por mais desprezo que lhes déssemos, aceitavam-nos de volta de rabo a abanar sempre que quiséssemos... também me tenho vindo a preparar para esta perda mas acho que só quando chegar a casa um dia e realizar que nunca mais o irei ver é que vou perceber o quanto ele é importante para mim.

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